Apesar do Ministério da Saúde informar no sábado (30) que deve receber em meados de fevereiro de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca pelo consórcio internacional Covax Facility, a Organização Mundial da Saúde indicou nesta segunda-feira (1º/2) que os números são uma projeção e que o volume de imunizantes enviados no primeiro momento pode ser menor do que o projetado.
A vice-diretora-geral da OMS, Mariângela Simão, explicou que os números dependem da disponibilidade dos imunizantes. “Este indicativo é baseado em projeções que estão no contrato. [...] Nós ainda estamos esperando para ver a projeção de quantas doses estarão disponíveis em fevereiro e março. Está havendo falhas na produção de diferentes vacinas e pode ser que menos volumes sejam alocados. Nós saberemos isso nas próximas semanas”, afirmou.
No sábado (30), o Ministério da Saúde informou que recebeu uma carta do consórcio internacional informando que o Brasil receberá de 10 a 14 milhões de vacinas de Oxford a partir de meados de fevereiro.
O Brasil é um dos 191 países que atualmente integram a Covax Facility, aliança internacional promovida pela OMS. Em setembro, o país aderiu à aliança e optou por contratar uma quantidade de vacinas para imunizar o equivalente a 10% da população brasileira, ou seja, 42,5 milhões de doses.
Outras doses
O Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda conta com outras doses do imunizante de Oxford/AstraZeneca, que serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Porém, a Fiocruz ainda não tem uma previsão da chegada dos insumos, que também vêm da China, necessários para o início da produção no Brasil. Segundo a fundação, os detalhes do cronograma de produção da vacina serão divulgados em breve.
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